quinta-feira, 5 de maio de 2011

A segunda revolta

Nós depusemos nossas armas e entregamos as embarcações acreditando que havíamos saído vitoriosos, porém no dia 28 o presidente Marechal Hermes da Fonseca nos enganou e lançou um novo decreto que permitia a expulsão da Marinha daqueles que haviam participado da Revolta. Nós marinheiros ficamos revoltados com essa atitude do governo, isso causou o estouro do levante na Ilha das Cobras que foi severamente abafado pelas tropas do governo. Eu, João Cândido, fui aprisionado e atirado em um calabouço na Ilha das Cobras, em 1912 fui julgado e considerado inocente. Fiquei conhecido como o Almirante Negro, o que aboliu o uso da chibata na Marinha brasileira.










Fonte: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=5954


Um comentário:

  1. A Marinha agiu de forma brilhante ao reprimir e banir os revoltosos. O Marechal Hermes foi extremamente esperto ao decretar que acabaria com os castigos físicos a fim de que os rebeldes entregassem suas armas e os navios rebelados.Não me admira que o líder desse movimento desrespeitoso à ordem da Marinha tenha sido transferido da prisão para ser julgado como louco. Alguém que defenda ideias contra a repressão de atos que vão de encontro às normas da marinha (ressalto a agressão de Marcelino Rodrigues contra um companheiro e o uso de bebidas alcoólicas que são estritamente proibidas), não merece estar em outro lugar se não a prisão ou um hospício. A repressão na Ilha das Cobras foi inevitável, e me indigna que João Cândido tenha sido absolvido, ele mais que ninguém deveria estar no fundo de prisões subterrâneas.

    ResponderExcluir